Atualização: BB em queda, Marfrig em alta, Méliuz salta e outros destaques corporativos

 

 

Publicado às 13h52

Ibovespa

Às 13h51 o Ibovespa tinha queda de 0,49% aos 138.638 pontos. Às 13h49 o dólar comercial caía 0,19% cotado a R$ 5,669 na venda. O mercado digere vários balanços corporativos, com destaque para o do Banco do Brasil. Também repercute a fusão entre Marfrig e BRF. Ainda no radar está a decisão da China de suspender a compra de carne de frango do Brasil por 60 dias após o Ministério da Agricultura confirmar o primeiro foco de gripe aviária em granja comercial no Brasil (leia mais aqui).

Eztec (EZTC3)

Às 13h50 às ações da construtora subiam 3,07%. Para o time de analistas do BTG Pactual, a Eztec reportou resultados sólidos no 1T25. Segundo analistas do banco, a ação negocia a múltiplos “atrativos”, o que sustenta a recomendação de “compra”. Para a equipe de analistas da Genial Investimentos, a Eztec entregou números “positivos” no trimestre. O time comenta que, apesar de a receita ter surpreendido negativamente o consenso, houve surpresas positivas no que diz respeito às margens da companhia. No entanto, os analistas da Genial ressaltam que se mantêm resistentes ao papel devido à dificuldade de crescimento do ROE, que anualizado pelos números do trimestre, alcançou níveis de aproximadamente 8%. A Eztec anunciou o pagamento de dividendo intercalar (confira aqui). 

Petrobras (PETR3, PETR4)

Às 13h50 as ações preferenciais da Petrobras operavam em alta de 0,22% cotadas a R$ 31,94. 

Vale (VALE3)

Às 13h50 os papéis da mineradora Vale caíam 0,36% cotados a R$ 55,24.

Banco do Brasil (BBAS3)

Às 13h48 as ações do Banco do Brasil tinham forte desvalorização de 12,2% cotadas a R$ 25,81. O mercado repercute negativamente o resultado do primeiro trimestre, destacando que foi penalizado pela deterioração da carteira agrícola, impacto da resolução CMN nº 4.966 (mudança no reconhecimento de receitas) e maiores provisões.

Para a XP, o Banco do Brasil (BBAS3) apresentou um resultado negativo expressivo no 1T25, impulsionado por uma combinação desafiadora de deterioração da carteira de crédito – particularmente no setor agrícola – e pressões significativas sobre a margem financeira, ambas agravadas pela implementação da nova regra contábil (Resolução 4.966). “Vemos esses resultados como negativos e estamos nos tornando mais cautelosos em relação às perspectivas do BB para este ano. Ainda assim, mantemos nossa classificação Compra devido ao valuation atraente e aos dividendos atraentes”, escreve em relatório o time de analistas da XP. Já a equipe da Genial Investimentos destaca que no 1T25 o Banco do Brasil reportou lucro líquido recorrente de R$ 7,4 bilhões, desempenho “substancialmente” abaixo do esperado, ficando 20% aquém do consenso de mercado e 17% inferior as suas estimativas. A Genial cita que o desempenho inferior foi influenciado por três principais fatores: agronegócio, nova regulação (Resolução 4.966) e Margem Financeira. No agronegócio ressalta a inadimplência persistente no segmento, que atingiu 3,04% (alta anual de 1,9 pp), pressionada principalmente por alguns produtores de soja e milho. A nova regulação exigiu um aumento substancial das provisões para perdas esperadas, inclusive para créditos adimplentes, o que ampliou e antecipou os efeitos do ciclo de crédito. Com relação à Margem Financeira, a Genial salienta que a receita de juros (NII) foi negativamente impactada pelo descasamento entre ativos prefixados e passivos pós-fixados, agravado pelo cenário de Selic elevada. O BTG Pactual vai na mesma linha e ressalta que o resultado foi penalizado pela deterioração da carteira agrícola, impacto da Resolução CMN nº 4.966 (mudança no reconhecimento de receitas) e maiores provisões. “A ação negocia a ~5,5x P/L 2025 (considerando lucro anualizado do 1T), o que mantém a recomendação de compra, embora com viés negativo”, escreve o time do BTG em relatório.

Marfrig (MRFG3)

Às 13h49 os papéis da Marfrig tinham alta de 15,8% com o mercado repercutindo positivamente a fusão com a BRF. A Genial Investimentos avalia que os investidores posicionados em Marfrig provavelmente avaliarão como positivo a relação de troca de 0,85 ações ordinárias de emissão da Marfrig para cada 1 ação ordinária de emissão da companhia.

BRF (BRFS3)

Já os papéis da BRF tinham baixa de 3,30%, às 13h49.

Méliuz (CASH3)

Às 13h47 os papéis do Méliuz saltavam 18,92% e chegaram a ficar em leilão devido à forte alta. A companhia se tornou a primeira Bitcoin treasury company do Brasil. Além disso, anunciou a aquisição de US$ 28,4 milhões em Bitcoin. 

CPFL (CPFE3)

Para o BTG a CPFL entregou resultados sólidos no 1T25.

Cruzeiro do Sul (CSED3)

A equipe de analistas do BTG destaca que a Cruzeiro do Sul apresentou fortes resultados no 1T25. Às 13h47 as ações saltavam 8,12%.

Ambipar (AMBP3)

Às 13h47 as ações da Ambipar subiam 2,42%. A companhia reportou prejuízo menor no 1T25 (veja aqui).

Localiza (RENT3)

A Localiza paga nesta sexta-feira, 16, R$ 480.916.080,44 na forma de juros sobre o capital. O valor bruto por ação é R$ 0,45. Tem direito acionistas constantes da posição acionária da companhia em 26/03/2025, sendo que as ações, desde 27 de março são negociadas na bolsa de valores “ex” esses JCP.

Banrisul (BRSR6) 

O paga nesta sexta-feira, 16, paga dividendo complementar no valor bruto unitário de R$ 0,08 por ação ON, R$ 0,36 por ação PNA e R$ 0,08 por ação PNB. Serão beneficiados os acionistas que estiverem inscritos nos registros da companhia na data de 5 de maio de 2025 (data da declaração).

Vittia (VITT3)

A Vittia (VITT3) divulgou que o pagamento dos juros sobre o capital próprio (JCP) anunciados em 27 de dezembro de 2024, será realizado nesta sexta-feira, 16. O montante é de R$ 2.451.031,48. O valor por ação é R$ 0,01634756202.

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